DEPUTADO MARCELO RANGEL VAI PEDIR CPI SOBRE O LIXO NO PARANÁ
Baseado em informações que vinha recebendo seguidamente e mais agora que o assunto se tornou público pela divulgação da Imprensa de Ponta Grossa, o deputado Marcelo Rangel pretende apresentar um pedido de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito sobre a questão do lixo no Paraná, pesquisando IAP, Secretaria do Meio Ambiente, contratos com o poder público e empresas privadas. “Acho que este é um momento da Assembleia Legislativa se mobilizar. Vou propor aos líderes da situação e oposição a implantação, de uma CPI de forma conjunta pelo Legislativo”.
O deputado apontou que há desconfiança que licenças para a construção de aterros estão sendo expedidas por questões políticas, pessoais ou até mesmo comerciais. “Precisamos evitar que a população do Paraná fique à mercê de decisões equivocadas. A questão dos lixões e aterros envolve não apenas Ponta Grossa e Curitiba, mas todas as demais cidades paranaenses estão sujeitas a este problema.
O deputado pretende ouvir explicações do Instituto Ambiental do Paraná e da Secretaria de Estado do Meio Ambiente sobre os critérios que estão sendo adotados para esses licenciamentos.
Num breve pronunciamento hoje (9/11) na Assembleia Legislativa, o deputado mostrou sua preocupação com a situação do Lixo em Ponta Grossa, levantada pela imprensa regional no fim de semana. “Se a mídia nos alerta de que Ponta Grossa poderá ficar sem a coleta de lixo, há algo de muito errado com este novo aterro. É muito estranho”, disse o deputado na tribuna da Assembleia.
Rangel lembrou que os alertas sobre o problema do Lixo em Ponta Grossa vêm sendo feitos desde 2004. “O que nos preocupa é que neste tempo todo a Prefeitura não fez qualquer pronunciamento sobre o assunto”. Rangel pretende apresentar um projeto de lei proibindo que o lixo de Curitiba vá para Ponta Grossa e que o lixo regional seja absorvido por aterros específicos e regionais.
Destacou também que uma audiência pública realizada recentemente não teve a presença de nenhum representante do executivo municipal e nem a participação do presidente do IAP.
Na época, frisou o deputado, o prefeito chegou a declarar que não tinha uma opinião formada sobre a questão “e agora nos chega a notícia de que o atual aterro será desativado se não aprovarem a instalação desse aterro particular”.
O deputado também disse que enviou em requerimento ao IAP, solicitando informações sobre a liberação do novo aterro, mas não recebeu resposta. Os próprios empresários chegaram a afirmar na audiência pública que o local no Botuquara não seria o ideal para o funcionamento do lixão, mas que outro terreno indicado não teve negociação com o proprietário.
Rangel frisou, ao fim do seu pronunciamento que a situação do lixo em Ponta Grossa é bastante preocupante e que a atual situação “não está cheirando bem”.
Fonte/Autor:
Assembléia Legislativa do Paraná
Osni Gomes / 41 3350-4083
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
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